Tudo o que você precisa saber sobre a integração neurossensorial

Tudo o que você precisa saber sobre a integração neurossensorial

“Meu corpo não faz sentido. Minha audição é aguçada, mas minha coordenação motora é péssima. Sinto aromas a distâncias, mas meus amigos sentem apenas quando estão perto”.

Parece estranho, né? Mas é apenas seu corpo sendo estimulado do seu próprio jeito.

Todos nós possuímos sentidos e o usamos de diferentes formas. Mas o que acontece quando eles se tornam uma “bola de neve” cada vez mais desorganizada, fazendo com que não sejam produzidas respostas adequadas? É nesse momento que a Integração Neurosensorial entra em ação trabalhando.

Como a Integração Neurossensorial pode estimular nossos sentidos?

O método tem como objetivo estimular nossos sentidos com diversas atividades que irão nos reeducar. Como novos desafios que vamos aprendendo a lidar e desenvolver novas habilidades.

Por exemplo, o desenvolvimento de uma criança depende da capacidade de organização sensorial e da integração das informações que recebemos por meio dos sentidos, sensações e experiências.

Essa ativação neural ocorre pelos vários estímulos sensoriais que a criança recebe pela visão, audição, tato, olfato e paladar.

Com essa estimulação é possível desenvolver e aprimorar sua motricidade fina, equilíbrio, esquema corporal, organização espacial e temporal.

Com qual idade o método deve começar a ser aplicado?

Quanto mais cedo, melhor. A Integração Neurossensorial é um dos grandes aliados no desenvolvimento de crianças que já apresentam sinais em disfunções proprioceptivas e neurológicas, como TEA, Síndrome de Down, Déficit de Atenção, entre outros.

O método não auxilia apenas a passar por desafios em atividades, como em criar sua própria independência perante elas.

Lembrando que adultos também podem participar das atividades e ter auxílio do começo ao fim com nossos profissionais.

Quais atividades estimulam o desenvolvimento sensorial?

A integração sensorial depende do tipo de disfunção que o paciente apresenta. Porém, algumas atividades terapeutas vêm apresentando em consultas e solicitando que repitam em casa, como:

1. Toque no nariz

Fechando os olhos e tocando na ponta do nariz ou em outra parte do corpo, é uma brincadeira lúdica que ajuda no desenvolvimento do sistema proprioceptivo.

Agindo na capacidade de reconhecer o espaço próprio do corpo no ambiente, o que também interfere na coordenação motora dos membros.

2. Toque de texturas

Alguns pacientes apresentam um incômodo fora do normal ao tocar em determinadas espessuras.

Um terapeuta irá estimular esse contato aos poucos através de brincadeira. Por exemplo, pedindo que a criança feche os olhos e pegue em um objeto como a massinha de modelar ou brinquedos de borracha que normalmente podem ser grudentos. Quando o paciente passar pela etapa de se acostumar com a sensação, será iniciado outras fases mais avançadas.

3. Brincadeiras com formas

As brincadeiras que envolvem encaixar peças são um grande aliado para o desenvolvimento intelectual e psicomotor.

A maioria das crianças pode apresentar logo de início facilidade em encaixes, mas aqueles que apresentam disfunção neurológica costumam apresentar um progresso mais lento.

É por isso que investir em estímulos para esses pacientes é importante para auxiliar o progresso neurológico.

Conclusão:

A Clínica Ceccato possui uma equipe Multidisciplinar que estimula o Método Integração aos pacientes.

Envolvendo consultorias com essas e outras atividades para o estímulo dos pacientes.

Se você tem curiosidade para entender melhor sobre esse método. Entre em contato com nossos profissionais!

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